É POSSÍVEL LER NA ESCOLA?

"Ler é entrar em outros mundos possíveis. É indagar a realidade para compreendê-la melhor, é só distanciar do texto e assumir uma postura crítica frente ao que se diz e ao que se quer dizer, é tirar carta da cidadania no mundo da cultura escrita..."
Esta frase tem tudo haver com o que está acontecendo comigo nos últimos tempos. Nunca li tanto, como estou lendo agora. Chego estar lendo dois livros, nunca pensei que algum dia faria isto. O mais importante, é que além de ler estou conseguindo transmitir e aprender com aquilo que estou lendo. Um dos livros "Amar Pode Dar Certo", é um livro que fala sobre como aprender a lidar com as pessoas, e isso, fez com que me abrisse a mente para pensar como lidar com as pessoas "crianças, alunos."
O outro é "Sem Regras Para Amar", é espírita e fala de uma pessoa rica, que só pensa no poder, dinheiro e como dominar as pessoas.
Esses dois livros me fizeram refletir muito sobre as minhas atitudes feitas e que ainda virão. Estou contente e ao mesmo tempo orgulhosa de mim mesmo, pois, como a minha mãe me falou,"estou crescendo", penso eu que não para os lados e nem para frente, mas sim, intelectualmente.
Suas aulas estão me acrescentando muito, tanto intelectualmente, como pessoalmente, pois está sendo um fechamento de tudo que eu leio e falo sobre suas, nossas aulas.
BJUS DA SUA ALUNA
CAROL/07

Pra pensar...

" Ninguém começa a ser educador numa terça-feira as 4 horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado pra ser educador.
A gente se forma como educador, permanentemente, na prática e na reflexão sobre a prática. "
( Paulo Freire )
Acadêmica: Ângela Milene Borba Moura

Quando falamos em sala de aula e alunos, logo vem a nossa cabeça como se dá ou deveria ser a Prática Pedagógica?!
Devido a falta de recursos , essa prática que é um elemento fundamental na Educação, está sendo deixada pra tráz e provocando grandes marcas na vida do aluno.
No ambiente escolar, o aluno tem o direito de expor suas idéias e criar um diálogo entre professor x aluno. Tem que haver respeito, bom desenvolvimento das atividades, interação e bom relacionamento.
Conforme Aranha ( 1992), o que mobiliza um aluno, o que o introduz em uma aprendizagem...é o desejo de saber e a vontade de conhecer...
Se não houver um equilíbrio, uma troca de conhecimentos ou até mesmo um bom entrosamento, com certeza a prática pedagógica não se encaminha e o prejudicado acabará sendo o aluno, que na verdade é o elo principal dessa prática.
" Torna-se urgente escutar suas falas, venham em formas de indisciplinas, de desatenção, de conduta desviantes, ou venham em forma de corpos atentos e disciplinados. " ( Arroyo )
Acredito que o bom ensino se dará através de um professor que tenha motivação e que sinta prazer em exercer sua profissão, que saiba seduzir e prender a atenção do aluno, levando em consideração os saberes dos próprios, fazendo assim um elo entre a grade curricular e o que se pode aprender fora dela.
Como diz Freire " ...é preciso aproveitar as experiências que tem os alunos...estabelecer uma necessária intimidade entre os saberes curriculares fundamentais e a experiência social..."
Ainda temos muito a fazer e cabe a nós futuros pedagogos dar um futuro melhor a nossa Educação. Colocar dentro da sala de aula uma metodologia capaz de atrair entusiasmo, curiosidades e conhecimentos.
"...Ensinar não é transferir conhecimentos, mas criar possibilidades para a sua construção..." ( Freire )

Acadêmica: Ângela Milene Borba Moura

Como avaliar?

Sou professora de uma segunda série, numa escola municipal, é uma turma de 23 alunos com diferenças de idade e conhecimentos (vivências e oportunidades diferentes), e estou sentindo uma dificuldade enorme em avaliar essas crianças, pois a escola exige o registro da avaliação e sei que uma criança é capaz de mostrar que sabe de várias maneiras e as vezes determinadas crianças só em ouvir falar em prova já ficam nervosas e naquele momento o que sabe pode não conseguir demonstrar, como diz Rosita:
"Avaliar para transformar e não mais para rotular".
Gostaria que tivesse uma forma mais simples e eficiente de avaliar que não tivessemos que atribuir nota para o aluno, será que um dia isso vai mudar? Eu espero que sim, só que sei que cada professor pode tentar fazer diferente pra não esperarmos pelos outros, tomar a frente , não é fácil porque temos que dar conta da burocracia na escola, mas não podemos desistir.
Acadêmica:Eliana de Freitas Tomáz

Na educação um aprende com o outro, principalmente professor x aluno.
Tudo é planejado e realizado de acordo com a realidade do aluno. Para que haja um ambiente motivador, o professor precisa ouvir muito seus alunos, deixando-os expor suas vontades e necessidades.
Não é possível acontecer sozinha, a aprendizagem não é só na aula que se da, precisa conhecer o aluno para que a prática seja possível, conhecer o aluno como cidadão e valorizando seu contexto social.
Houve tempos que alfabetizar era apenas passar os rudimentos da língua escrita para outra pessoa. Aquele que conhecia esses códigos era considerado alfabetizado, alfabetização é contribuir para vivencia do individuo como homem.
Alfabetizar é propiciar condições para que o indivíduo criança ou adulto tenha acesso ao mundo da escrita, tornando-se capaz não só de ler e escrever, enquanto habilidade de decodificação e codificar do sistema de escrita mas sobretudo, de fazer uso real e adequado da escrita em todas as funções que ela tem em nossa sociedade e também como instrumento de luta e perseverança pela conquista da cidadania plena.
É necessário que o professor respeite o tempo adequado do seu aluno, para que o processo de rudimentação da alfabetização seja de alta relevância e amadurecimento adequado. O professor aprende muito com o aluno, para que isto seja concretizado é necessário ouvir o aluno deixando-os a criar e estar sempre a novos desafios desenvolvendo não somente no ambiente escolar mas em seu contexto social.
Mesmo alguns educadores serem interessados no meio da educação como ler livros, participar de cursos e outros nunca aprendemos tudo. Aquele que acha que sabe tudo, muito ainda precisará aprender.
O professor principalmente na alfabetização precisa trabalhar muito o concreto, pois nesta fase a criança está assimilando tudo através do material concreto, propor atividades que não sejam mecânicas, sem sentido mas fazer o aluno criar, produzir e interagir.
A criança é um ser muito criativo e gosta de desafios.GRAZIELI GONÇALVES

Guia Prático do Alfabetizador

A disciplina Iniciação ás Práticas Pedagógicas II, nos mostra cada dia mais que temos que mudar, com o foco na alfabetização, professor e práticas na busca de novos conhecimentos, a disciplina está proporcionando um estudo mais aprofundado com autores que defendem uma prática que de inicio nos assusta, mas acredito que vale a pena tentar.
Marlene Carvalho, nos proporciona sugestões didáticas maravilhosas e que podemos acreditar nas mudanças e metodologias de alfabetização de maneira incrível, penso no momento de estar em sala de aula para colocar a teoria em prática.
Com as leituras realizadas, e apresentação dos trabalhos numa forma especial de pensar e organizar as idéias, que me possibilitam uma aprendizagem acrescentando conhecimento com uma proposta de aprender construindo.
Acadêmica: Juçara da Rosa Möller

Guia Prático do ALfabetizador

As leituras, as experiências vivenciadas em sala de aula estão sendo fundamentais para minhas construções “novas” de conhecimento.
A necessidade de estudar e pesquisar sobre vários autores e comparar suas idéias são essenciais para repensar e acreditar em mudanças na alfabetização com o professor de hoje, prática que está sendo realizada em sala de aula.

“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a quem se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com um outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante vai ser diferente”. (Carlos Drummond de Andrade)

Com esse novo olhar, podemos administrar o tempo, o espaço que está em nossa volta e colocar em prática novas propostas de trabalho. O livro de Marlene Carvalho nos deixa um aprendizado importante, que o objetivo essencial da leitura é a compreensão a uma proposta de mudança considerando que, aprender construindo faz parte da nossa aprendizagem e acreditar que podemos mudar.

Acadêmica: Jane da Rosa Rodrigues

O conhecimento didático e internet

Vou falar do conhecimento didático de alunos e professores porque acho que nesses novos tempos estamos cada vez mais se dedicando ao mundo "on line" e esquecendo dos livros, não que não seja bom, mas que a melhor forma de aprendermos é com os livros e a digitalização está atrapalhando bastante esta forma de estudo. Está tudo na internet trabalhos, artigos, é tudo muito fácil, está ali... Acabamos deixando os livros de lado.
A internet é um meio que já não vivemos sem quem está acostumado diariamente não se vê sem a comodidade que ela nos dá, encontramos amigos de muito tempo, trocas de idèias, banco, documentos e até "trabalhos da faculdade" sem sair de casa, que maravilha... Isso é o lado bom, mas falando no início o lado ruim que estamos deixando de lado os livros tendo muitos conteúdos indispensáveis para o aprendizado e indo para a internet, temos uma demanda de muitos livros bons e de qualidade sendo publicados diariamente e não nos demos conta que estamos sendo prejudicados.
Vivo na internet e não sei se saberia se viver sem ela hoje, é muito contraditório pois tem o lado bom e o ruim, mas sei que estou sentindo muita falta ler mais livros com conteúdos de podem irrequecer mais meu conhecimento.

Emília Ferreiro

"Uma das maneiras de melhorar a expressão oral é pronunciar uma palavra de maneira que sua pronúncia corresponda a sua escrita". (Ferreiro, 2001, p.136)

PÁSCOA

... MOMENTO PRA REFLEXÕES, QUESTIONAMENTOS, PRA ALIMENTAR NOSSA ALMA D AMOR, PAZ E SOLIEDARIEDADE. E É CLARO : CHEGOU A HORA DO CHOCOLATE!!!
TURMA, FELIZ PÁSCOA!!!

Educador?

"Ser educador é trabalhar todo o tempo com dimensões de identidade, pertencimento e autonomia:Quem sou? A qual grupo pertenço? Que liberdade possuo em relação a esse grupo?" (Marra e Costa, 2006, p. 212)

Alfabetização de jovens e adultos

... o segredo não é correr atrás das borboletas e, sim preparar o jardim para que elas venham até ele. Mário Quintana

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