SOM E SILÊNCIO

O projeto de monitoria “som e silêncio” foi desenvolvido na Escola Estadual de Ensino Fundamental Profº Miltom Pacheco, no Bairro Caravágio, Osório, na turma t1 da EJA. Eram 10 alunos entre jovens, donas de casa, pedreiros e até mesmo aposentados, vítimas da cultura do silêncio que tem calado milhares de brasileiros (Gadotti, 1989). Dentro desta concepção buscamos através da música desafiá-los a oralidade, com o objetivo de que antes de se apropriarem da escrita e da leitura eles possam através da linguagem verbal expressar seu mundo interior. Seus valores, crenças, rituais, medos, imagens internas , memórias, desejos e sonhos. Mesmo sem a aquisição da escrita, a fala constitui o elemento visível do nível de raciocínio e compreensão da realidade e contribui para o sujeito tomar consciência dos processos verbais empregados na resolução de uma situaçao problematizadora. E pra que esse processo de aprendizagem aconteça é necessário trabalhar com os alunos questões significativas e pertinentes as suas vidas e que despertem interesse. Daí a música como instrumento de organização e relacionamento, pois ela perpassa entre o som e silêncio, independente de cultura e tempo, despertando motivação, que como diz Piaget (1973 ) nenhum método ou livro terá utilidade se não proporcionar motivação. A música por si só contribui para o pensamento criativo. Cada indivíduo, ao escutar uma música interpreta-a de forma única e pessoal. É uma leitura interna de algo que está vindo de fora. Além da forma de internalização, inversamente, a música fornece, também, subsídios para externalizar sentimentos, ela é uma arte que pode atingir de forma integral o ser humano, produzindo efeitos mentais e corporais. Propomos que cada um escrevesse o nome de uma música ou trecho da letra significativa a eles, num primeiro momento, instigando a turma a relacionar as questões sociais às suas vivências. No segundo momento escutamos a canção “ cidadão” com Zé ramalho, onde abrimos espaço para socialização. Na última etapa os alunos foram desafiados á oralidade, solicitamos que em duplas apresentassem um ao outro à turma; falaram de seus objetivos, suas dificuldades, analisaram o professor e expuseram suas impressões sobre o trabalho que desenvolvemos com eles. Nesta etapa surpreendemos a turma com um cd coletânea com as músicas escolhidas pelo grupo, que foi sorteado entre eles e os homenageamos com um pensamento de Paulo Freire. Durante a monitoria analisamos três alunos de diferentes níveis da psicogênese, com diferentes comportamentos e que aprendem num mesmo espaço, explicando a possibilidade de os ritmos individuais serem organizados coletivamente no cotidiano escolar, (Moll,1996). O primeiro aluno pré-silábico, em momento algum demonstrou interesse por aprender, a silábica bastante afetiva e participativa, inclusive comentou, conosco que reserva tempo pra estudar em casa, já o terceiro aluno está no nível alfabético mas tem grandes dificuldades pra se expressar, mas quando provocada a falar se expressa de forma poética. A partir do relato exposto , observa-se que a experiência em sala de aula resultou em oportunidade de interação solidária , na medida que os alunos e professores , como sujeitos do processo, interagiram entre si nas pequenas ações que moveram a práxis. Podemos perceber contribuições advindas da música. Oportunidades de diálogos, motivação para pesquisa, valorização do outro,cooperação, oportunidade de crescimento individual e coletivo, expressão através da linguagem oral e escrita. Na realidade ensaiamos os primeiros passos, na perspectiva de que a música, enquanto expresão cultural contribua para construção justa e solidária. A prática de monitoria fortaleceu nossa paixão pela eja, um grupo social que tem como tônica de trabalho o acreditar que são capazes de aprender, ( Moll,1996). E o que faz um verdadeiro educador é a sua busca de encontrar meios de alcançar seu aluno.
Referências:
MOLL, Jaqueline. Alfabetização possível: reinventando o ensinar e o aprender. Porto Alegre: Mediação, 1996.
FERREIRO, Emilia(org.). Os filhos do analfabetismo propostas para alfabetização escolar na américa latina. Porto alegre:Artmed Editora,1990.
BAGNO, Marcos. Preconceitos lingüìstico- o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo:Paz e terra, 1996 .
SOARES, Magda Becker. Letrar é mais que alfabetizar. 2000

Acadêmicas: ELARA CUNHA, LILIAN RODRIGUES

Ler por prazer!

Resumo:Desenvolver o gosto pela leitura é o tema a que se pretende discutir nesse texto.É possível estabelecer um vínculo de prazer ao ato de ler?Tudo depende da forma como é apresentado tal prática ao indivíduo na sua mais terna infância.Se a leitura do mundo precede a leitura da palavra, estimular o imaginário da criança através de contos diferentes pode ser um bom começo. Palavras chaves: infância,leitura,prazer.

Introdução:Existe coisa mais divertida do que ler para as crianças?Magia,fantasia e imaginação são apenas alguns dos elementos presentes nesses momentos, muitas vezes inesquecíveis. Por que as escolas formam tão poucos leitores e o gosto pelos livros ainda é (quase) uma raridade em nosso país? Tendo como foco "ler por prazer" é que vejo a importância dos primeiros contatos de uma criança com um livro e saliento que as crianças precisam ser incentivadas pelos adultos, pelas pessoas que estão a sua volta, principalmente, porque a criança sente uma vontade irresistível de imitar o adulto.É preciso aguçar aquilo que a criança já possui de sobra:a curiosidade pelo simples desejo de conhecer as coisas, por isso é muito importante que o adulto aprenda a lidar naturalmente com a sua curiosidade de modo que seja possível transformar essa mesma curiosidade em uma espécie de ferramenta favorável à aprendizagem das mais diversas formas de leituras que o mundo oferece. Encantamentos, fantasia, mágicas. Eis os ingredientes principais das histórias de minha infância. Lembro-me que quanto mais histórias minha professora me contava, mais a nossa curiosidade aguçava. Mais histórias queríamos saber, quantas mais houvessem. Esquecíamos do mundo, do tempo, nada mais importava. Diante disso tudo, uma questão se impõe: por que será que a criança necessita tanto da fantasia?Yunes e Pondé(1989,p.47)afirmam: A fantasia é uma maneira de traduzir a realidade(...)O discurso literário abre perspectivas para a percepção do mundo do ponto de vista da infância, traduzindo então suas emoções, seus sentimentos, suas condições existenciais em linguagem simbólica que efetue a catarse e promova um ensaio geral da vida:isso já ocorre com o brinquedo em que a própria criança pode tornar-se narradora, o "autor" do texto. Em entrevista a Revista Veja(1993,p.7,8)René Diatkine, um psicanalista francês que defende a leitura dos contos infantis para a formação de adultos saudáveis, diz o seguinte: É o jogo entre a linguagem do cotidiano e do texto dos contos que enriquece o imaginário infantil(...)a leitura não deve ser encarada como aprendizado puramente escolar.Ler um conto é uma brincadeira que deve ser repartida com prazer;as crianças precisam de histórias que as levem a conhecer outro mundo. Fico a imaginar como seria bom se nós professores preocupados com a promoção da leitura, com o prazer inigualável que a leitura pode proporcionar desenvolvêssemos, priorizássemos mesmo, essa capacidade de seduzir, de atrair, de formar leitores em busca de leituras diversificadas, efetuadas e com PURO PRAZER. Para se formar(ganhar)um leitor, é preciso despertar na criança o prazer de realizar inúmeras descobertas em um livro, uma revista, em um gibi, em um jornal.... das suas alegrias e tristezas, das suas dores e inquietações, dos seus sentimentos e desejos secretos. Conforme Araújo(2000, p.09), a leitura deve ser usada "como um instrumento de transformação dos indivíduos na perseguição de uma causa comum a todos: a felicidade, o pleno prazer de todos que fazem parte de nossa sociedade." Araújo(idem,p.52), alerta que "Os problemas gerais que cercam o ato de ler no Brasil(passam)pela falta de planejamento pedagógico da leitura, a pobreza do produto, os objetos do mercado,o que faz da leitura para as crianças uma terra de ninguém.

A prática desenvolvida:O principal objetivo deste trabalho é destacar a leitura com prazer, propiciar atividades que possibilitem um comportamento "leitor"; fazer com que as crianças se tornem leitores autônomos e busquem por si só novos livros, só pela curtição de viajar em suas páginas. Tendo como foco a falta de interesse pela leitura, propus estimular, despertar o interesse pelos livros e contos. Utilizando-me de uma proposta de ensino baseada em meu tema e apoiada na teorização de autores nesta área, procurei desenvolver uma prática em sala de aula que incentivasse e desenvolvesse a criatividade do aluno, fazendo-o buscar novos meios de ler por puro prazer. A monitoria foi realizada no Centro de Apoio Pedagógico de Educação Básica 2(CAPEB 2)com crianças de 6 a 12 anos. Comecei com a HORA DO CONTO DIVERTIDA. Escolhi primeiro o assunto, neste caso Bruxas, questionei sobre quem conhece? quem ja viu?.... Logo após, ja caracterizada de BRUXA, fiz com que todos alunos entrassem na roda, com muitas brincadeiras e gargalhadas(ha,ha,ha). Pude sentir nos olhinhos dos alunos o quanto estavam achando engraçado e curioso tudo de novo que estava acontecendo. Começei contar o conto da Bruxa Onilda vai a Paris, com muitos facetes e fazendo "caras e bocas", ficou combinado que depois de alguns parágrafos eu iria parar a leitura e passaria o meu chapéu de bruxa para outro aluno, e o mesmo continuaria a contar a história.Foi algo mágico e interessante, pois todos se inseriram na atividade e ela se tornou estimulante, no final todos queriam mais! Ao término da história, pus um baú no meio da roda, com vários livros sobre BRUXAS, só que não disse nada, simplesmente larguei ali; e derrepente aconteceu o que eu queria que acontecesse, os alunos por si só procuraram os livros e começaram a ler e a mostrar uns para os outros, foi tudo de bom.

Para finalizar:após a prática e o estudo chego a conclusão de que como educadora tenho como obrigação inserir no contexto das crianças o mundo mágico da leitura, mostrar a elas o quanto é prazeroso e como é bom viajarmos além de nosso mundinho, do qual podemos ser tudo....princesas, princípes, reis e magos...fazendo assim desse momento algo inesquecível e único e aprendendo assim LER POR PRAZER!

Bibliografia:

ARAÚJO,Jorge de Souza.Caderno de Exercícios:algumas reflexões sobre o ato de ler/Ilhéus:Letra Imprensa,2000,p.127.

DIATKINE,René.Histórias sem fim.Entrevista a Fábio Altman.Revista Veja.Rio de Janeiro,17 mar.1993,p.7-9.

YUNES,Eliana e PONDÈ,Glória.Leitura e Leituras da Literatura Infantil.2ed;São Paulo:FTD,1989,p.151.

Acadêmica:Fernanda Pereira Dias

Monitoria

Esta monitoria foi realizada em uma terceira série, na Escola Municipal Cândido da Rosa, no município de Tramandaí, nos dias 14,15,16,e 17 de maio de 2007, totalizando 16hs entre monitoria e prática. Tem por finalidade detectar as dificuldades em sala de aula sobre leitura e propor atividades para despertar a atenção dos alunos para a leitura e a interpretação de textos. Apoiada por teóricos, procurei fazer um trabalho criativo, para socializar bem a turma em forma de brincadeiras para que os alunos participassem e interagissem de forma coletiva. O incentivo nesta hora foi muito importante favorecendo o desenvolvimento da atividade. No decorrer dos dias de monitoria, notei aspectos da sala de aula, como muito pequena, o que dificultava a locomoção de alunos e professores. Nas paredes existiam vários cartazes, tornando o ambiente um pouco pesado (poluição visual). A sala estava organizada da seguinte forma: em minha frente o quadro com cartazes em cima e em baixo, em minha esquerda as janelas com cortinas bem coloridas, na esquerda o armário, mesa da professora e a porta, atrás de mim somente mais cartazes. Ao lado do armário havia uma estante com jogos, revistas , livros e dicionários. Os alunos sentavam em duplas devido ao pouco espaço. Meninos e meninas misturados, e só sentavam na frente os que apresentavam dificuldade, como "E" de 12 anos (Nível silábico Alfabético). Analisando as teorias ja estudadas procurei desenvolver o primeiro movimento sustentando a idéia de que quando exposta a atos de leitura significativos, a criança vai querer aprender a ler... cita (Decroly 2000). Ou seja desenvolver neste momento uma leitura diferenciada provocou a curiosidade e atenção. Para ler e escrever é preciso antes de mais nada ser alfabetizado, tarefa que em nossa sociedade cabe historicamente a escola. (Magnaui 1989) mostra que a escola tem a responsabilidade da alfabetização, por isso devemos nos preocupar com a construção do conhecimento do indivíduo. Me surpreendi no segundo momento em que os alunos com mais dificuldade, apresentaram desenvolvimento de raciocínio e imaginário. A socialização entre os grupos, foi fudamental, houve união, opiniões diferentes e respeito entre os colegas. Incentivei para a construção do conhecimeto nesta prática, levando os alunos a buscar estrátegias e soluções para o desafio proposto. No terceiro momento discutimos a atividade trazendo a realidade a tona. Li então para os alunos o seguinte artigo da Constituição Federal: Art227-É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à dignidade, ao respeito, à liberdade, e à convivência familiar e comunitária além de coloca-los a salvo de toda a forma de negligência, discriminação, exploração, violência,crueldade e opressão. Expliquei o artigo para as crianças sempre comparando com a história e a realidade, tendo por finalidade a compreensão da mesma, proporcionei aos alunos o contato com os problemas do dia-a-dia, na busca de cenas (gravuras) que retratassem o problema infantil. Fazendo uma análise dos três alunos observados, percebi um crescimento notável em "M" que com a mesma calma de sempre, realizou o trabalho com atenção e agilidade. Já "I" e "E", se mostraram líderes do grupo, ele por parecer esperto e ela por sua idade e tamanho para impor respeito.
Para concluir o trabalho percebo que o apendizado se dá de melhor forma na alfabetização com textos e histórias já conhecidas, onde a criança se sente mais a vontade desenvolvendo o comportamento leitor e escritor, permitindo assim que a leitura e a escrita sejam compreendidas como práticas sociais. As tramas estimulam os sentimentos onde a fantasia e o mundo real se aproximam, como a história João e Maria, história trabalhada nesta turma. O maior medo de qualquer criança é o de ser abandonada, é tratada pelo conto. Os pais são vistos como fonte de proteção e alimento. Ter garantidos continuamente esses cuidados reduz a ansiedade dos pequenos, principalmente aqueles que começam a realizar atividades com autonomia, como ir a escola. Na história, mesmo sem a ajuda dos pais, os dois irmãos vencem um grande desafio: escapar da bruxa. Portanto esta dinâmica em sala de aula é muito importante, descobri que o "segredo" é o incentivo do professor para com os alunos. E por meio das histórias geralmente se dá o primeiro contato com a literatura, levando ao aluno a se identificar com os livros. Na minha opinião a leitura é, e sempre será, a mais valiosa dos recursos para a alfabetização. Formar leitores não é apenas ensinar um código escrito, é necessário mostrar o prazer da leitura e incentivar o gosto por textos de boa qualidade. O segredo e o sucesso de professor para garantir isto será sempre o prazer de contar histórias para os alunos!!
Juliana L Zemor

Monitoria

Realizei esta monitoria com alunos de 1ª série. Tendo como enfoque despertar o encantamento das crianças na aprendizagem da leitura e da escrita na alfabetização, buscando no cenário escolar as diferentes compreensões, os diversos mecanismos envolvidos dentro deste, bem como explorar atentamente o processo de aquisição da turma, observando três crianças como fundamentadoras dos dados pesquisados. Pretendo despertar nas crianças o interesse e destacar a importância sobre o uso dos dicionários mediante apresentação de diferentes tamanhos de dicionários, estado de conservação se novos usados ou velhos, as datas de quando surgiram (anos), autores, espessuras, peso, números de palavras, numerações das páginas, enfim todas as qualidades visíveis de cada dicionário. Como chegar até as palavrinhas já conhecidas, entre outras formas de explorações apresentadas durante o manuseio. Proporcionar um contato mais próximo, trabalhar com a criatividade nas construções dos seus próprios mini-dicionários deixando-os criar e montar significativamente.
Dentro da proposta de monitoria, em uma turma de alfabetização, trabalhar com o dicionário, é reconhecer na prática a importância desse processo para aprendizagem das crianças. Também, dar conta do quanto o professor deverá estar sempre atento para as construções dos alunos. Explorar as vivências das crianças é sem dúvida respeitá-las enquanto descobridor de suas habilidades experimentais dentro de seu ambiente constituidor das primeiras noções em convívio social e cultural. Dentro desse enfoque procurei realizar minha prática voltada para as construções dos alunos, em formação e formadores de novas construções dentro da leitura e da escrita. Propiciar novas relações com os diversos modelos e tamanhos dos dicionários, e explicar de forma bastante lúdica a histórica e função deste que é um instrumento solucionador das dúvidas existentes na escrita, assim como esclarecer as dúvidas com relação aos significados e maneiras da escrita das palavras. Buscar dados que revelem as formas diferenciadas de aquisição da leitura e da escrita dentro do processo de alfabetização será uma forma de analisar a eficiência dos métodos utilizados em sala de aula. "Entender o mundo das letras, sobretudo nos centro urbanos é para a criança a possibilidade de começar a utilizar alguns códigos do mundo adulto, bem como de dar significados consistentes às inúmeras grafias com as quais ela se defronta todos os dias. Sem dúvida é um processo muito rico para a criança e muito envolvente e desafiador para o professor” (Silva, 1995, p.5). Foi com este olhar pesquisador que procurarei dados que revelassem a utilização do dicionário como instrumento também alfabetizador e enriquecedor das práticas pedagógicas. Criar hipóteses dentro dos processos de aquisição das crianças, tanto da leitura quanto da escrita é promover problematizações diante do desenvolvimento da linguagem oral e escrita.”A literatura se alimenta do vasto campo das possibilidades humanas, que ela socializa tanto aos que podem alcançá-las por outros meios, quanto aos que estão privados dessa chance. Competiria à escola colaborar para a concretização dessa utopia da arte; não poderia fazê-lo, porém, sem levar em conta o tipo de diálogo que se estabelece entre o público e as obras. Por sua vez, oportunizar sua prática e refletir os modos como ele se efetiva talvez sejam atividades mais que suficientes para legitimar a presença da literatura na sala de aula” (Silva, 1989, ps.21,22 ).

Diante da importância de se apresentar os diferentes gêneros literários aos alfabetizandos, incluindo os dicionários, procurei dentro de minha proposta de exploração literária envolver o “aluno P”, com o intuito de incentivá-lo a descoberta do dicionário como fonte de consulta para suas escritas espelhadas, embora saibamos que a construção ortográfica é um processo que em geral deverá ser assimilado pela própria criança depois dela escrever alfabeticamente. Além é claro de uma maior explicitação visual ao qual dependerá do professor fazer trabalho paralelo com atividades complementares. Ao propor a construção do mini-dicionário pude presenciar o envolvimento de todas as crianças. A colocação das vivências desses alunos em prática proporcionou a confirmação da capacidade da “aluna B”, em expressar com atenção, eficiência e segurança um domínio referente aos conhecimentos ortográficos, bem como nas organizações mentalmente elaboradas, compreendidas e explicitadas no modo rápido e seguro. Compreensão e atenção são as duas palavras que comprovam minhas investigações referentes à precisão desta menina nas execuções das tarefas o que durante as minhas observações se comprovaram o domínio aliado ao gosto pelos livros infantis. A terceira fonte de levantamento de dados é também explicitada pela “aluna Y”, que demonstrou durante as observações evidências que certamente existem dentro das salas de aula, que a diferenciou da menina anterior foi exatamente à inquietação dos domínios aquisicionais ortográficos, em um nível de autocobrança, e perfeccionismo muito forte, o que poderá em séries posteriores algum tipo de bloqueio. Penso nesta terceira e última investigação a “aluna Y”, demonstra em suas execuções em relação as suas aquisições reflexos, de seus pré-conceitos concebidos em suas vivências sócio-culturais, onde deve ter enquanto conceito de que terá que acertar tudo sempre, e tomou isso como uma regra, porém demonstra um bloqueio em manifestar as explicações referentes a determinados assuntos. Segundo alguns teóricos, a alfabetizadora deverá estar atenta a esse aprendiz, para que possa entender que neste processo o “errar” e o “esquecer” também são forma de aquisição de novos conhecimentos. “(...) Precisamos lembrar que é possível o aprendiz ”saber o fazer” (a escrita correta da palavra), “saber o porquê” e não “saber explicar”.... Eu diria que a escola deverá ajudar os alunos a alcançarem um conhecimento explícito das regras e irregularidades de nossa ortografia, isto não quer dizer que a solução seja “dar fórmulas verbais” prontas para os alunos ou exigir sempre que eles saibam declarar verbalmente todas as regras e todas as irregularidades. “(Morais, 1999, p.93)”. Penso que muitas vezes, as crianças são depositárias dos desejos e anseios dos pais, fatores que colaboraram para a comprovação de que as vivências das crianças podem sugerir à escola e ao professor a hora e o como ensinar.

Busquei dentro das teorizações de vários autores, estruturar com veemência minha prática pedagógica em afirmar o quanto o uso do dicionário é importante no processo de aquisição da leitura e da escrita dentro da sala de aula de alfabetização. O significado social de aprender a ler e a escrever é um motivo presente e desejado para a criança, a ser expresso, inicialmente, pela aprovação que os familiares e professores atribuem as suas conquistas. "A tantos jeitos de a criança ler, de conviver com a leitura de modo mais próximo sem achar que é algo do outro mundo, remoto, enfadonho ou chato... culpados são os adultos que não lhe propiciam este contato, que não abrem essas outras trilhas para todas as maravilhas que é o caminho mágico do mundo encantado das letras”. (Abramovich,1997.p.163). Acredito no papel do professor como o grande articulador na construção do conhecimento, cabe a ele apresentar ao aluno todas as possibilidades de busca para que com autonomia, formule seus conceitos. Nossas crianças atribuem ao professor importante papel no sucesso do aluno durante o processo de alfabetização, o que implica que, da perspectiva das crianças, nenhum programa escolar efetivo pode ser feito sem a participação de um bom professor, pois o professor continua sendo importante figura no processo de aprendizagem escolar da língua escrita mesmo quando a criança não é bem sucedida nesse aprendizado.

Referências:
Abramovich, Fanny. Literatura Infantil:gostosuras e bobices. SP:Scipione.1997
Almeida, A.M. Deixando que as crianças falem: A concepção de alfabetização das crianças em processo de aquisição da língua escrita. Monografia. Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ. 1992.
Almeida, A.M. & Correa, J. Aprendendo a ler e a escrever na palavra dos aprendizes. [Resumo]. Em Sociedade Brasileira de Psicologia (Org.), Resumos de Comunicações Científicas, XXV Reunião Anual de Psicologia (p.511). Ribeirão Preto: SBP. 1995.
Morais, A.G. de. O aprendizado da ortografia. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
Silva, M.A.S.S.e. Construindo a Leitura e a Escrita: Reflexões sobre uma prática alternativa em alfabetização.São Paulo, SP:Editora Ática, 1995.

Acadêmica: Juçara da Rosa Möller.

Monitoria

A presente monitoria realizou-se com alunos da 1ª série. Procurei dentro de minhas estratégias, trabalhar os diversificados gêneros literários a fim de ampliar os conhecimentos da leitura e do mundo como fontes formadoras e enriquecedoras de desenvolvimento intelectual e assim buscar dados que fortaleçam as evidencias dentro do contexto apresentado. Dentro desta proposta procurei criar momentos que ressaltassem a importância da leitura enquanto processo aquisitivo de novos conhecimentos priorizando sempre as constituições adquiridas anteriormente ao espaço escolar. Minhas observações ficaram centradas em três vivências distintas as quais fixei meu olhar como fonte fundamentadora de algumas análises observadas durante minha prática. A exploração dos livros exibidos em um cantinho literário dentro da sala de aula serviu-me de marco interativo para os alunos com o mundo encantado da leitura. Todo o material coletado durante minhas intervenções foi devidamente equacionado dentro das estruturas teóricas de autores que fundamentam minhas investigações como dados concretos.
Sabe-se que as histórias infantis mexem com a sensibilidade da criança, por conter histórias que retratam fatos que fazem parte do seu cotidiano.
Pensar e escrever sobre histórias infantis é algo encantador, pois nos traz lembranças do passado, nos faz guardar na memória para passarmos para outras gerações, mexe com nossos sentimentos, nos faz sorrir e muitas vezes chorar. Na verdade as historias infantis misturam fantasia com realidade, é isso que as tornam tão significativas.
Pode-se dizer que as histórias infantis servem como estímulo para que as crianças possam interagir sobre ações que muitas vezes estão escondidas por de traz de um sorriso.
Acredito que a literatura infantil estimula o pensar, o refletir e até mesmo o agir, pois a criança interage entre o real e a fantasia. Desde que seja dado espaço para que esta criança possa expressar-se, a literatura infantil é um canal condutor para a formação intelectual dos sujeitos. "A valorização da literatura infantil como fenômeno significativo é de amplo alcance na formação das mentes infantis e juvenis, bem como dentro da vida cultural das sociedades, é uma questão recente”.(Coelho, 1987, p.12)
Sabemos que as crianças se apropriam de histórias e colocam nelas os seus mais puros sentimentos, mas também sabemos que nas escolas, alguns educadores não oportunizam leituras.
A literatura exerce papel fundamental nestas construções, através dela a criança aprende o mundo e a linguagem. As histórias contadas pelos pais, pelo educador são os primeiros contatos com o mundo literário. Através dela a criança "abre horizontes", conhece novos lugares, constrói novos conhecimentos.
Como a criança é totalmente simbólica, a literatura vem ao encontro de suas necessidades e é através dela que a criança começa a questionar, comparar e principalmente resolve, elabora conflitos. O sentimento de amor inveja, morte, medo, perdas, coragem são vividos diariamente pela criança, porém, ela não consegue expressá-la, é através das histórias que as crianças se projetam nos personagens.
Outro aspecto importante refere-se à construção da linguagem. Quando o educador lê a história está mostrando fatos, enfim, auxilia a criança na organização de seu pensamento.
A importância da hora do conto para o desenvolvimento da criança pode ser avaliada. “É através duma história que se podem descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, outra ética, outra ótica... É ficar sabendo da geografia sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula ..." (Abramovich, 1989, p.14)­­­­­­­­­­­­­­­­­­­

Busquei na magia dos livros de literatura, desenvolver atividades que despertassem primeiramente o gosto pelos livros, sucedidos pela curiosidade de saberem o que está escrito em cada página, bem como, promover que a contação de histórias se torne um dos principais mecanismos de criatividade onde as crianças poderão desempenhar os dizeres dos personagens dos livros. Minha primeira investigação se configurou no momento em que distribuía os livros, e explicava qual era a proposta dos livrinhos, meu olhar se fixou no “aluno W”, que não parava sentado, não se fixava em nenhuma das atividades propostas, pensei que fosse para chamar a minha atenção, mas um dos coleguinhas chegou até mim e disse-me,” para não me preocupar que ele era sempre assim “”,... às vezes ele incomoda a gente o tempo todo, briga com a professora,,,, e... também fica batendo nas gurias, ele é assim não tem jeito! Fiquei pensando quais seriam as estratégias que uma professora deveria propor para que ele pudesse interagir com os colegas. Como já estava sabendo da hiperatividade do aluno, procurei aproximá-lo, e participar desta proposta, a assim me conduzi. Mas não me acomodei chamei-o e conversei atentamente com ele, perguntei se ele gostava de ler, e quais eram os livrinhos que ele gostaria que eu lesse para ele e os coleguinhas. Vi o brilho nos olhinhos dele, foi até a mesa escolheu o livro e sentou-se do meu lado, chamei o restante do grupo relatei a escolha feita pelo” coleguinha W“. "Construir e manipular bonecos são atividades que proporcionam grande prazer, além de serem fatores de desinibição, integração no grupo social e especificamente dentro da escola constituem estratégias eficazes para o desenvolvimento de habilidades e fixação de conhecimentos multidisciplinares”.(Rios, 1995, p. 6)
Num segundo movimento executei a leitura de um dos livros escolhidos pelos alunos, para a nossa “contação de histórias”, cada criança foi usando suas habilidades artísticas para enfeitarem suas peças para estrearem em grande estilo o grandioso espetáculo artístico-literário da turma 11. Neste momento procurei centralizar-me em observar “o aluno X”, e nas produções elaboradas por ele por ser um menino muito esperto, de uma atenção muito rápida, suas construções são bem elaboradas, “o aluno X” demonstra familiaridade com o material proposto, sempre muito participativo e desinibido representou o espetáculo com muita desenvoltura e atenção. Vygotsky, diz que: “(...) Na elaboração histórico-cultural, um processo interpessoal se transforma em processo intrapessoal... e essa transformação é resultado de uma longa série de eventos em desenvolvimento. Isto se aplica a funções, como a atenção voluntária, a memória lógica, a formação de conceitos. Todas as funções psicológicas especificamente humanas se originam nas relações entre os indivíduos. A internalização das formas culturais se comprometem, envolvem a reconstrução da atividade psicológica através de signos”. (Vygotsky, 1978, p.78) Nessa concepção vejo o quanto é importante estarmos em constantes renovações de nossos conceitos em relação aos processos de ensino-aprendizagem, bem como, estabelecermos variações nos mecanismos de promoções de aprendizados para as crianças. E como terceiro movimento, o encerramento desta proposta foi em grande estilo. Os alunos encenaram as histórias infantis com as criações artísticas produzidas. Enquanto executava as atividades propostas com os alunos meu olhar se fixou no “aluno M” observei suas produções perfeitas, este aluno mostrou-se tímido, olhar tristonho, mas muito observador, não se manifestou em momento algum e realizou todas as atividades com rapidez e perfeição, porém na hora da apresentação o “aluno M” surpreendeu pela sua desenvoltura e brilhante atuação. (...) ler, escrever, escutar e expressar-se. Estimula a criança sua criatividade, imaginação e formas de expressão corporal, proporcionando um ambiente de aprendizagem rico em estímulos sensoriais e intelectuais que lhe dá a segurança emocional e psicológica e que lhe permita relacionar e criar coletivamente com seus amigos. Alem disso, cria e alimenta o hábito da leitura, aproximando o livro da vida, por isso é importante que esta atividade seja feita em coordenação com professores de alfabetização, literatura e áreas afins." Antunes e Cavalcanti (1995, p.114)

Compartilhar experiências é importante no processo de ensino aprendizagem. Em ambos os lados, tanto como acadêmica quanto como aprendiz, diante dos saberes de cada criança que me oportunizou nesta monitoria um crescimento pessoal acima de tudo.
Através das minhas observações constatei que é indispensável a prática constante em sala de aula, considero valioso esse trabalho, pois ele nos proporciona o prazer de estar com as crianças de ver como eles vêem o mundo a sua volta, seus medos, seus sonhos. Todo dia deveria ser o dia da criança; é preciso respeitar os momentos de brincadeiras, de histórias e de trabalhos com outras linguagens que não somente a escrita.
Procurei ser autêntica, responsável, companheira com os meus alunos e com as pessoas que fizeram parte do processo educativo.
As aulas se desenvolveram de forma satisfatória, os alunos participaram das atividades propostas com interesse e motivação assim superando os objetivos que almejava alcançar no decorrer da monitoria, valorizando e oportunizando os novos saberes.
Referências Teóricas:
Abramovich, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scpione, 1997.
Coelho. Ildeu M. Curso de Pedagogia : a busca da identidade. INEP - séries Encontros e debates, n. 1, Brasília. 1987.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes: 1995.

Acadêmica: Jane da Rosa Rodrigues.

Letrar é mais que alfabetizar

Hoje em dia a palavra letramento não é muito conhecida e também não está nos dicionários, mas muito usada por educadores e importante para os alunos na escola ou numa instituição de ensino.
Conforme Soares (2000), ainda que não mencionada na escola, já está presente e traduzindo as ações pedagógicas como um todo, na forma de ensinar os alunos a serem alfabetizados.
Hoje as crianças de uma classe social mais favorecida tem mais acesso ao letramento da forma "dita" por professores mais especializados e com materiais e recursos didáticos a sua disposição sempre que solicitado ou quando precisam. A questão de letramento está incorporada no meio escolar e não na mídia, em algumas revistas e sites sobre edsucação já está bem conhecida, mas não em todos.
"É preciso reconhecer também que a palavra não foi incorporada ou menos pelas escolas e professores. É ainda uma palavra quase só dos pesquisadores, o mesmo não acontece com o conceito que a palavra nomeia, porque surge como conseqüência do reconhecimento de que o conceito de alfabetização tornou-se insatisfatório".
(SOARES p.1)
A palavra letramento veio como um complemento para alfabetização já que esta palavcra não atende mais a demanda para a criança ser letrada e ensinar a ler e a escrever uma matéria muito difícil e complicada tanto para alunos como para professores, mas muito gratificante depois que as dificuldades passam.
Temos que colocar o "letramento" dia-a-dia no nosso meio para que essa palavra tão importante seja mais publicada e divulgada na mídia.

O QUE APRENDI COM TUDO ISSO?


É que ainda cada vez mais vamos aprender, pois o caminho do aprender é extenso e todo mundo sabe... pois nestes dias que se passaram e em outros que virão, cada um de nós(estudantes, e futuros professores), teremos um longo caminho pela frente de muitas jornadas de muitas descobertas, de várias metas vencidas, de cada luta decisiva!!!

E é assim que eu queria deixar pra vocês, caras colegas de jornada, que não devemos nos deixar levar pelo acaso, o acaso este, de deixar "por acaso" de não saciar a nossa sede de revolução, esta revolução chamada "saber", pois ele é visível e constante.

Um forte abraço à todas, com muito carinho, e felicidade pra quem já está na reta final, sucesso!!!

E um salva de palmas para nossa MESTRE Anilda Souza, sem uma professora assim, com tais capacidades profissionais e ainda por cima sentimental em todo o seu caráter, não estaríamos aqui pra viver esta maravilha!!!

Valeu "Prôfe"
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WEISZ,Telma.O diálogo entre o ensino e a aprendizagem.São Paulo:Ed.Ática.2,2001.
BISCOLLA,Vilma Mello.Construindo a alfabetização.São Paulo:Pioneira,1991.
MENEGOLLA,Maximiliano;SANT'ANNA,Martins Ilza.Por que planejar?Como planejar?.RJ:VOZES,1999.
VASCONCELLOS,Celso dos Santos,Planejamento:Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico.São Paulo.7,Libertad,2000.

RELATÓRIO DE MONITORIA

INTRODUÇÃO
A monitoria foi realizada em uma turma de Educação Infantil, com 20 crianças de 5 anos, sendo desenvolvida por meio de um processo de desenvolvimento da capacidade cognitiva do sujeito observador em relação ao objeto observado.
Nesse sentido foi narrada uma história aos alunos, a partir da qual eles puderam desenvolver a percepção de que a um nome sempre estará ligado uma pessoa.
Então, por meio desse diálogo, as crianças vão familiarizando-se com as letras do alfabeto, o que as aproximará cada vez mais da consiência de que tudo é expresso por palavras que, por sua vez, são compostas por letras.

A monitoria objeto deste trabalho foi realizada em uma Escola de Educação Infantil que possui salas ambientes onde são ministradas as atividades de cada uma das turmas da Escola, desde o Maternal I até o Jardim B.
As turmas obedecem a um rodízio de forma que todas possam usufruir um pouco de cada uma das salas, resgurdadas as peculiaridades próprias a cada faixa etária.
Há a sala de recreação lúdica, onde ficam diversos brinquedos e jogos, cartazes com os números, árvore das mãozinhas, alfabeto ilustrado, um varal com os trabalhos dos alunos, um mural com fotos dos alunos e seus respectivos aniversários, outro mural de recados para os pais, um armário para o material dos alunos e o gancho com os nomes dos alunos decorados para que eles possam pendurar suas mochilas.
Há também a sala de recreação audiovisual para reprodução de músicas e vídeos, bem como para a leitura de contos.
O pátio e pracinha também são incluídos no rodízio de forma a possibilitar um melhor desenvolvimento de atividades dentro de cada faixa etária.
O almoço os Jardins A e B consiste em um buffet onde os alunos servem-se sob orientação da professora.
Durante o horário de repouso, após o almoço, os alunos do Jardim estão dormindo em uma sala que fica separada do prédio principal da escola, mais ao fundo do pátio, tendo em vista a dificuldade encontrada em fazê-los dormir.
Todas as quartas-feiras pela tarde o Jardim B tem aulas de teatro com outra professora.

OS ASPECTOS DA TURMA
Os alunos da turma são, em geral muito participativos, mostram interesse pelas atividades pedagógicas, porém entram em conflito com facilidade, momento estes em que são reveladas, muitas vezes, características de discriminação racial, inclusive com ofensas verbais.
A professora tem trabalhado estes aspectos por meio de exemplos, histórias que valorizam o papel das pessoas, independentemente da cor de sua pele.
Para os comportamentos agressivos, existe a cadeira do pensamento. Durante as brincadeiras há uma divisão natural de grupos entre os meninos e as meninas, os quais dificilmente misturam-se.
O meu objetivo nesta monitoria foi fazer com que as crianças entrassem em contato com as letras de seu nome, de modo que elas pudessem identificar nestes sinais gráficos os correspondentes sonoros de seus nomes, passando a fazer uma ligação entre a fala e a escrita , despertando, assim a sua curiosidade sobre como nascem as palavras. Paralela a esta atividade fazendo acompanhamos o nascimento das plantas com o objetivo de desenvolver a consciência ecológica e despertá-las para a necesidade de cuidar a natureza.
Série: Jardim B Número de alunos: 20
Tema: Reconhecimento do nome próprio e a observação do nascimento de uma muda de feijão.
Justificativa: O desenvolvimento intelectual das crianças se dá de maneira muito intensa durante a infância e o papel do aprendizado empírico nesta fase é de suma importância para a noção de responsabilidade e formação do caráter da criança. E por meio do contato com a natureza é possível despertá-las para suas futuras responsabilidade em relação ao meio-ambiente.
Objetivo: fazer com que a crianças entrem em contato com as letra a partir daquelas que compões os seus nomes, passando a identificá-las como símbolos das palavras que pronunciam e estimular o respeito e despertar interesse das crianças pela natureza.
IDÉIAS TEÓRICAS QUE FUNDAMENTAM O TEMA
Partindo da realidade que os alunos constróem o seu conhecimento, o professor deve ser o mediador entre o mundo dos fatos e a reflexão e elaboração de hipóteses para explicar os diversos fenômenos que irão circundar o aprendizado infantil.
Como asseveram Ferreiro e Teberosk, a atual visão do processo de alfabetização é radicalmente diferente dos métodos tradicionais,
“[...] no lugar de uma criança que espera passivamente o reforço externo de uma resposta produzida pouco menos que ao acaso, aparece uma criança que procura ativamente comprender a natureza da linguagem que se fala à sua volta, e que, tratando de compreendê-la, formula hipóteses. [...] aparece uma criança que constrói por si mesma a linguagem, tomando seletivamente a informação que lhe provê o meio.” (FERREIRO E TEBEROSKI, 1991, P.22)
O professor pode iniciar a alfabetização a partir do nome da criança, pois vai ser através de seu próprio nome que ela irá conhecer as letras, os sons, fazer observações, criar hipóteses da escrita e da leitura, fazendo ligações com outras palavras. Parte daí a importância de nós, professores, estimular e motivar nossos alunos com aulas bem diversificadas e com muito material letrado, com reiteram Ferreiro e Teberosk.
“Atualmente, sabemos que a criança que chega à escola tem um notável conhecimento de sua língua materna, um saber que utiliza “sem saber” (inconscientemente) nos seus atos de comunicação cotidiano.” (FERREIRO E TEBEROSKI, 1991, p. 24)
Mesmo antes de entrar na escola a criança vive em uma cultura letrada, desenvolvendo uma série de hipóteses sobre a leitura e a escrita. De início, a criança não compreende que a escrita corresponde a fala, mesmo quando alguém lê uma história para ela, acredita que o significado surge das associações entre a figura e o texto. Sendo assim, a participação oral das crianças deve ser estimuladade formas variadas, por meio do incetivo para contarem ou recontarem as histórias á sua maneira (observando as gravuras), para fazerem relatos, atividades em grupo, etc.
1º MOVIMENTO
Contar a história “João e o pé de feijão”, explorando intensamente as gravuras, com diálogos posteriores a respeito dos apectos mais atraentes da história, com espaço para manifestação de cada um dos alunos.
Neste diálogo, foram trabalhados os nomes dos alunos a partir do nome do protagonsita da história João, que foi apresentado para eles ao mesmo tempo em que cada um ganhou o seu crachá.
2º MOVIMENTO
Após a conversa, fizemos o jogo da trilha, com perguntas da história, onde dois grupos, um de cada vez, jogava o dado para percorrer a trilha, respondendo as perguntas encontradas pelo caminho. Realizamos, ainda, um bingo com o mesmos nomes.
3º MOVIMENTO
Fizemos a experiência sobre como nasce o feijão, registrando as etapas do crescimento da muda, conversando sobre o que ela precisa para se desenvolver e desenhando cada uma das etapas do crescimento.
Por último foi espalhado fichas com os nomes dos alunos de modo que cada um tivesse que procurar a do seu nome.
OBSERVAÇÕES E CONCLUSÕES DA REALIZAÇÃO DA MONITORIA
As atividades transcorreram de maneira natural e dinâmica, proporcionando a cada aluno, no final das atividades, o reconhecimento de algumas letras que compõe o seu nome, os nomes dos colegas e o nome da personagem da história contada.
Vale salientar, também, que os alunos se mostraram bastante entusiasmos com todo o processo de descoberta das letras, prestando muita atenção às minhas orientações.
Do mesmo modo ocorreu em relação a brincadeira da trilha, onde as crianças puderam trabalhar com números e cores.
Corroborando o processo de aprendizagem acerca do nome, agora, toda vez que os alunos entram em sala de aula, colocam suas mochilas em seus respectivos ganchos, devidamente identificados pelos seus nomes, bem como penduram seus trabalhos nos prendedores identificados da mesma maneira.
Na atividade com a semente de feijão os alunos perceberam as necessidades das plantas e os cuidados que devemos ter para permitir que elas se desenvolvam. De maneira interativa, as crianças construíram o conhecimento em conjunto com a professora, dialogando e formulando hipóteses para as questões que surgiam.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Um dos aspectos mais relevantes do aprendizado é justamente o de atentar as expectativas do aluno, de modo que ele sinta-se um pouco mais seguro com o mundo a sua volta, a partir das experiências que, uma vez trabalhadas em sala de aula, se fazem presentes também no cotidiano dos alunos, auxiliando-os a tomarem suas decisões, a exporem suas idéias e opiniões.




REFERÊNCIAS

FERREIRO, Emília; TEBERSOSKI, Ana. Psicogênese da língua escrita. 4 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.

MONITORIA







O meu trabalho foi com as crianças da quarta série do ensino fundamental da Escola Tamandaré de Tramandaí, sendo que nesta turma contêm 33 alunos de idades diferenciadas entre os 9 anos e 13 anos. No primeiro dia de apresentação eles já tinham me conquistado "logo de cara", foi fascinante trabalhar com eles nesses dias, 25 de maio à 1 de junho, eu disse que iria trabalhar a escrita e o meio ambiente, através deste tema, todos ficaram curiosos e prontos para elaborarem logo o tal texto, mas antes falei um pouco sobre a importância de cuidarmos do meio ambiente e da importância de reciclar. Daí veio a idéia também de eles trazerem de casa algo feito por materiais reciclados, saiu tanta coisa... Enfim, eu tomei conta de tudo até mesmo do lugar da professora deles, que a mesma ficou deslumbrada e um pouco enciumada, pois eles me encheram de "mimos", desde cartinhas com desenhos e palavras doces, dizendo pra mim ficar mais e ainda tomar o lugar da original(fofos eles não?).
Esses dias pra mim foi muito gratificante, porque à partir desta observação e deste trabalho de monitoria as minhas idéias acadêmicas fluiram bem mais, meus planos de ser uma valiosa professora sucumbiram.
Pois bem, agora vamos para a parte teórica da coisa, observando as aulas notei que alguns alunos tem tanta facilidade de escrever que supera tanta as expectativas, e vi que isso se deve a leitura que eles praticam todas as quarta-feiras, em que a tia da biblioteca chega e traz livrinhos de poemas, fazendo com que elas leiam em sala e depois ler para todos.
Na escrita, ainda existe falhas no reconhecimento dos sinais e ortografia, mas segundo (BISCOLLA,1991) diz que "a criança entra decididamente nesse período alfabético quando descobrir que a sílaba não pode ser considerada simplesmente como uma unidade, mas que possui elementos menores analisáveis", sendo assim acho que através de leituras e de mais leituras a criança conhecerá mais e mais a escrita correta, ou seja a forma correta de escrever e acho também que a análise de postagens e outros tipos de pesquisa favorecem para à partir disso eles elaborem mais e mais textos, assim reconhecendo o modo da escrita e da pontuação e etc. E ainda Piaget diz: "Que a inteligência não principia, pois , pelo conhecimento do eu nem pelo das coisas como tais, mas pelo da sua interação, e é orientando-se simultaneamente para os dois pólos dessa interação que a inteligência organiza o mundo, organizando-se a si própria." (PIAGET,1963).






MONITORIA DA MINHA TURMA!!!

O meu trabalho foi com os alunos da quarta série do ensino fundamental, na Escola Tamandaré de Tramandaí. Pra mim foi uma experiência divina, pois eu nunca tive a oportunidade de estar tão perto da realidade de lecionar, ou ainda quase isso, porque eu não tenho magistério!!!

O primeiro dia de aula, foi com um caloroso "Boa Tarde" de cara, depois me apresentei e disse-lhes o que eu ia fazer ali, que ia ficar somente uma semana e que ainda passaria uma tarefa à eles para que os mesmos o fizessem. A atenção deles estavão completamente voltada para mim naquele momento tão mágico... Que pra mim era e é tão importante para o meu aprendizado e para conhecê-los melhor, para aprofundar ainda mais neste "mundinho" todo especial.


LETRAR É MAIS QUE ALFABETIZAR

Ser alfabetizado, isto é, saber ler e escrever, tem se revelado condição insuficiente para responder adequadamante às demandas contemporâneas. É preciso ir além da simples aquisição do código escrito, é preciso fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano, a apropriar-se da posição social dessas duas práticas, é preciso letrar-se.

Como constata a professora Magda Becker Soares (2000), que, há anos, vem se debruçando sobre esse conceito e sua prátca. "Se uma criança sabe ler, mas não é capaz de ler um livro, uma revista, um jornal, se sabe escrever plavras e farses, mas não é capaz de escrever uma carta, é alfabetizada, mas não é letrada".

Assim, será alfabetizado em suficiente para vivenciar plenamente a cultura escrita e responder as demandas de hoje. Além de aprender a ler e a escrver, a criança deve ser levada ao domínio das práticas sociais de leitura e de escrita. Letramento é definido sendo o contrário de analfabetismo. Analfabetismo é definido como o estado de quem não sabe ler e escrever; seu contrário, alfabetismo ou letramento, é o estado de quem sabe ler e escrver. Ou seja: letramento é o estado em que vive o indivíduo que não só sabe ler e escrver, mas exerce as práticas sociais de letura e escrita que circulam na sociedade em que vive: sabe ler e lê jornais, revistas, livros, sabe ler e interpretar tabelas, quadros, formulários, sua carteira de trabalho, sua conta de água, luz, telefone; sabe escrever e escrve cartas, bilhetes, telegramas sem dificuldade, sabe preencher um foremulário, sabe redigir um ofício, um requerimento.

Alfabetização e eletramento se somam. Ou melhor, a alfabetização é um componente do letramento. Mas isso não quer dizer que os dois processos, alfabetização e letramento, sejam processo distintos; na verdade, não se distingue, deve-se alfabetizar letrando.

Formar leitores autônomos significa, capacitar os alunos para decidir quando sua interpretação é correta e quando não é. Trata-se então de proporcionar às crianças oportunidades de construir estratégias de altocontrole de leitura.(Lerner, cap.4)

Se alfabetizar significa orientar a criança para o domínio da tecnologia da escrita, letrar significa leva-la ao exercício das práticas sociais de leitura e de escrita. Uma criança alfabetizada é uma criança que sabe ler e escrever; uma criança letrada é uma criança que tem o hábito, as habilidades e até mesmo o prazer da leitura e da escrita de diferentes gêneros de texto, em diferentes suportes ou portadores, em diferentes contextos e circunstâncias. Alfebetizar letrando significa "orientar a criança para que aprenda a ler e escrever levando-a a conviver com práticas reais de leitura e de escrita". O instrumento, que é um processo que se estende por todos os anos de escolaridade e , mais que isso, por toda a vida.

É um engano pensar que o processo de letramento é um problema apenas do processo de Português: letrar é função e obrigação de todos os professores. Rótulos de produtos são textos que devemos aprender a ler, mas certamente não precisaremos aprender à escrever.

A diferença é que crianças das camadas favorecidas tem um convívio inevitavelmente mais frequente e mais intenso com material escrito e com prática de leitura e de escrita do que as crianças das camadas populares. Dois aspectos precisam, ser considerados: de um lado, a escola deve aprender a valorizar também o material escrito e as práticas de leitura e de escrita com as crianças das camadas populares convivem, de outro lado, a escola deve dar oportunidades a essas crisnças de ter acesso ao material escrito e as práticas de cultura dominante.

Para completar uma formação que a torne capaz de letrar seus alunos, que conheça o processo de letramento, que conheça as características e peculiaridades dos gêneros de escrita próprias de sua área de conhecimento.

(desculpe, mas não consegui colocar a citação no canto da folha)

LETRAR É MAIS DO QUE ALFABETIZAR

"LETRAR É MAIS DO QUE ALFABETIZAR"

Esta entrevista tem por objetivo principal tratar de uma das questões mais preocupantes nos dias atuais, onde a centralização de todas as sociedades está na aquisição da leitura e da escrita, isto é, num "ser alfabetizado". "Ser", este que está insuficiente dentro das suas próprias aquisições de conhecimentos, pois tudo aquilo que aprende e quando aprende já está defasado, já está sendo reconstruído pela desenfreada industrialização das grandes potências que nos surpreende a cada dia que passa, por se tratarem de um "ser insuficientemente capaz" de adequarem-se as condições de vida deste mundo contemporâneo.
Soares tenta mostrar-nos através de um paralelo muito bem configurado por muitas pesquisas como fonte de informação e de comprovação de que o conceito de alfabetização perdeu sua conceitualização não pelas mudanças de estruturação na palavra, mas sim, pela forma com que foi sendo introduzida e trabalhada nas instituições de ensino. Instruções baseadas num "vamos fazer assim", que as crianças aprendem... Ou quem sabe assim... Ou numa outra forma de alfabetização bem comum nos anos 90 a alfabetização construtivista, ou no método construtivista, em que cada vez que se constituía mais desconstruiam-se as pobres crianças que desta instituição não passavam de cobaias de um método que nem ao próprios professores entendiam. Professores e instituições de ensino que simplesmente ignoravam as culturas das suas crianças, pertencentes a uma sociedade, com usos e costumes diferenciados e bastante diversificados, e que deveriam sim ser trabalhados como embasamento teórico para dignificar e respeitar as culturas híbridas existentes principalmente no Brasil. Enfim Soares tenta-nos fazer entender o porquê deste "novo palavreado": LETRAR... Que para muitos difusores da alfabetização mostra-se inclusa dentro da própria palavra: ALFABETIZAÇÃO, mas que devido a forma com que esta fora trabalhada ao longo dos anos, fora sendo cada vez mais desconectada dos princípios básicos que esta palavra se configurara. Princípios que foram se tornando cartilhas seletas de um conhecimento advindo de pessoas que desconheciam suas clientelas. Cartilhas, livretos, e diários elaborados por estudiosos completamente desconfigurados socialmente das realidades sociais, econômicas e principalmente culturais, desprovidos de conteúdos regionais, de estruturações firmes e sólidas para a construção de novos e fundamentados conhecimentos.
“Segundo a entrevistada Magda Soares, a alfabetização ultrapassa ao ler e ao escrever, ou seja, ela ultrapassa a leitura e a escrita” (Soares, 2006), ela é muito mais do que um simples iniciar em uma instituição escolar em que disponibilizarão a cada criança os primeiros contatos com os saberes. Penso que ouve um enorme equívoco dos profissionais da área da educação em relação aos sentidos reais da alfabetização, sentidos esses que foram se perdendo, ou que na verdade nunca foram atribuídos com os verdadeiros propósitos do alfabetizar o de aprimorar as vivências, ou de se complementar através das experiências fontes riquíssimas de construções de novos conhecimentos.

“Considero que é um risco o que se vinha fazendo, ou se vem fazendo, repetindo-se que a alfabetização não é apenas ensinar a ler e a escrever, desmerecendo assim, de certa forma, a importância de ensinar a ler e a escrever (Soares, Jornal do Brasil – 26/11/2006).

Ficam evidentes os processos de sistematizações dentro da alfabetização, buscando sempre orientar as crianças para o domínio da escrita, dentro e fora do ambiente escolar, ou seja, propiciar dentro do processo novas práticas que venham a dar sustentação em tudo o que está sendo conhecido, aprendido, transformado constantemente com a ajuda de outros mecanismos enriquecedores e fundamentadoras de novas aprendizagens, as quais se farão presentes por toda a vida escolar e mesmo depois que esta estiver concluída. Pois, acreditamos que enquanto há vida há aprendizado.
Os conceitos de letramento, defendidos e pesquisados por estudiosos não é mais um "lançamento novo", de alguns teóricos defendem, o Letramento é e sempre esteve incluso dentro da alfabetização. Porém as formas como vinham sendo elaboradas as transformações dos conhecimentos é que acabaram com o letramento invisível e que se faziam presentes dentro da alfabetização. O letramento sempre esteve presente que o tirou de circulação foram os métodos mais eficazes das escolas tradicionais. Escolas essas que eram à favor de uma sociedade seriada, moldada esculpida dentro dos padrões de normalidade, jamais existentes. O que nunca esteve muito presente fôramos entendimentos dos educadores em buscar fora outros mecanismos aliados a esse processo.

Dentro destes pensamentos é que estamos buscando diariamente embasamento teórico que venham a enriquecer este complexo que circunda a alfabetização, buscando contemplar em âmbitos maiores o verdadeiro sentido da alfabetização, que não requer um formato único, nem tampouco centrado, estanque ou inovador. O que Soares, defende, são os diferentes espaços em que a alfabetização acontece, dos diferenciados mecanismos de produção de novos saberes que devem sim ser levado em consideração. Sem dúvida alguma ler e escrever é um compromisso de todas as áreas e podem acontecer em qualquer lugar, desde que possamos enxergar esses ambientes multialfabetizadores que estão fora dos muros e cercas das escolas.


Bibliografia:

SOARES, M. B. “Letrar é mais do que alfabetizar”. Entrevista jornal do Brasil, 26/11/2000.


Acadêmica Jane da Rosa Rodrigues

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