Falando sobre Alfabetização

No Livro "Psicogênese da Língua Escrita" de Emília Ferreiro e Ana Teberoski, destaco de suma importância o pensamento sobre Alfabetização:
" Entende-se como alfabetizada a criança que dominou a base alfabética do sistema de escrita, que lê com compreensão e escreve textos com sentido possíveis de serem lidos, mesmo que apresentem erros de ortografia. "
No meu pensar é papel do professor mediar, estimular e desafiar seus alunos. Diagnosticar o que cada aluno tráz consigo, na sua bagagem de experiência, facilitando o processo de ensino-aprendizagem.
Trabalhos em grupos, projetos, pesquisas, sempre respeitando e explorando o tema escolhido a ser trabalhado pelo grupo, enriquece o processo de construção de conhecimento. Desafios e participação de todos, propõe uma aula rica e criativa, prazerosa, despertando curiosidades por novos saberes, focando a importância da leitura, interpretação, compreensão na escrita de textos significativos.
O professor deve orientar seus alunos na realização das tarefas, utilizar recursos variados como:
jornais, revistas, internet, jogos pedagógicos, entre outros recursos, adquirindo um ensino de qualidade.
Na escrita, mesmo que os alunos apresentem erros de ortografia, é importante lembrar que o erro faz parte da construção da aprendizagem. Nesse sentido, com estímulo de professores e familiares, e respeitando o tempo de cada um, o aluno consegue superar barreiras e obstáculos.

Acadêmica: Anriete C. Ferreira

Alfabetizadores

Cabe ao professor renovar sempre todo e qualquer método e prática pedagógica para sempre renovar a mentalidade do aluno.É necessário que o professor sempre crie um ambiente de liberdade ao aluno para que seje construído seu trabalho pessoal. O conhecimento deve se adquirir através do próprio pensamento do aluno.
Portanto a leitura é de suma importância mesmo antes do ingresso na escola. Leitura é cultura desenvolvendo a linguagem escrita e oral.

É possível ler na escola?

" Ler é entrar em outros mundos possíveis. É indagar a realidade para compreendê-la melhor, é se distanciar do texto e assumir uma postura crítica frente que se diz e ao que se que dizer, é tirar carta de cidadania no mundo da cultura escrita..." ( Delia Lernner)
A autora quer dizer que antes, nos parecia simples introduzir na escola a versão social da leitura. Para conseguir que as crianças chegassem a ser leitores, parecia ser suficiente preencher dois requisitos: respeitar a natureza da prática social da leitura e levar em conta os processos construtivos das crianças.
Percebi que em uma outra disciplina as crianças tem muitas dificuldades, mas que eles tem muita vontade de aprender e se esforçam para fazer o melhor, agora sabemos que, para chegar a ser leitor, o aluno teria que exercer alguns direitos e deveres que são privativos do professor; sabemos também que não é natural para a escola que os direitos e deveres sejam compartilhados pelo doscente e pelos alunos.

Alfabetização



O trabalho sobre o texto Sexta Jornada críticas e contracríticas nos possibilitou o conhecimento sobre o processo de alfabetização, ao qual não tínhamos muitas informações. Estudar um pouco sobre a vida de Emília Ferreiro e o seu método foi muito significativo para a nossa formação. Percebemos a importância das práticas pedagógicas que devem ser sempre significativas para os alunos e a função do professor alfabetizador.

ENTÃO, ALFABETIZAR!!





A atividade alfabetizadora é ainda uma tarefa questionada e indefinida, pois cada vez mais ela se torna um tema polivalente.



É preciso ter um dominio da escrita e da leitura da língua, so assim, seremos considerados alfabetizados, e isso envolve também a toda ordem social, política, econômica e cultural a qual pertencemos. Alfabetizar seria também um modo de pensar e agir, desenvolveria uma ação dirigida à mente e ao fisíco, a mente através dos conteúdos cognitivos, e o fisíco através das atividades recreativas e esportivas.



Na compreensão às práticas pedagógicas poderíamos suspeitar que o alfabetizador não passa de um disciplinador de inteligências.



A metodologia alfabetizadora prende nosso olhar, obrigando-nos a ver o que é quantitativo e messurável, tapa nossos ouvidos limitando-nos a escutar e entender apenas raciocínios lógicos obrigando-nos a espressão através de conceitos.



Os métodos alfabetizantes nos condicionam a uma determinada ordem de falar, de pensar de aprender e saber, e é esta univocidade que fundamenta e garante que haja uma só ordem social, como sendo a única digna do ser humano civilizado.



Quando se fala em alfabetização fazem apelos somente ao intelecto, a corporcidade não é nem sujeito nem objeto de alfabetização.



E quando as questões de corporiedade entram em cena nas tarefas de alfabetização elas são tratadas de maneiras secundárias e totalmente dependentes das atividades intelectuais. Todo movimento em sala de aula é considerado como distração e desvio das funções da mente. A concentração é identificadas com a imobilidade.



Alfabetização

Portfólio Estágio do 7º Semestre

No primeiro momento, eu estava muito confusa, atrapalhada, não sabia o que fazer mas ao mesmo tempo tinha várias idéias. Até que, formamos um grupo ( Catu, Ninfa, Raquel e eu) e saiu uma idéia de fazer o estágio não escolar na fazenda para dependentes químicos o CAPS (Centro de Apoio Psico Social), na época ficamos bem empolgadas, e eu particularmente gostei, até porque, nunca tinha pensado nesta hipótese.

Se eu fizesse este estágio sozinha, iria fazer no meu serviço PIM ( Primeira Infância Melhor) um projeto do estado que tem por objetivo orientar as famílias a partir de uma cultura e experiências, para que possam estimular o desenvolvimento pleno das capacidades e potencialidades de suas crianças.

Após alguns dias e depois de algumas pressões da professora conseguimos achar um foco( ter uma nova idéia) de onde iriamos fazer nosso estágio. Então, foi decidido que o estágio iria ser efetuado na vila figueirinha- Capão Novo, todas concordaram a partir daí começamos a fazer o planejamento, e as atividades propostas.

A nossa proposta desde o início era trabalhar o lúdico com crianças de N idades, pois dei a idéia de ser mais fácil por estar trabalhando nesta área. Cada uma de nós trouxe idéias, brincadeiras, jogos.

Durante às aulas, fizemos uma parte do projeto e Raquel e eu ficampos responsável por terminá-lo, cada uma do grupo ficou responsável por uma parte sendo prática ou não. Como só funciono sobre pressão e sem fugir da raiz, sou brasileira, fiz tudo nos últimos dias.

Até que não nos demos tão mau, a professora achou bom o nosso projeto. Através deste fiz o meu de monitoria. No primeiro dia de estágio 05/05/2007, num sábado ensolado, eu confesso que estava muito preocupada, não com o grupo, e sim, com a quantidade de crianças pois na minha opinião não havia material suficiente. Chegando lá, arrumamos o espaço enquanto as crianças observavam o que, naquele dia estava acontecendo na vila, cada um que perguntava nós explicávamos. Foi um sábado agradável e produtivo.

No fim deu tudo certo, as crianças adoraram, nós amamos fora as fotos que tiramos...

O Processo de Alfabetização.

Ingressar no mundo da escrita e da leitura torna-se um grande desafio para a criança, principalmente se ela não está inserida neste contexto.
Emília Ferreiro, contribuiu com grandes orientações de como acontece o processo de alfabetização.Propôs estágios em que a criança percorre até estar alfabetizada, e de como é importante valorizar o que ela construiu.
O professor deve ter consciência de que cada criança é singular, umas percorrem o caminho rapidamente, outras precisam de mais tempo, e o professor precisa respeitar esse tempo.Nesta proposta o professor deve se posicionar como mediador do conhecimento, um motivador, que trate o erro como uma forma construtiva, em que o aluno acabe ele percebendo onde errou.

Construindo a alfabetização


PEDAGOGIA DA AUTONOMIA






Não importa, em verdade, a linha pedagógica adotada pelo professor, seja ele um progressista ou um conservador, existem saberes necessários que ambas as linhas de pensamento devem seguir. Todo processo que vise o desenvolvimento de um modelo de ensino deve, basicamente, considerar também a direção dada à aprendizagem. Assim, o professor ensina e aprende ao mesmo tempo, não apenas no formato acadêmico, mas também na própria base de formação da ação.




Ao educador cabe instaurar o rigorismo do método, em função de despertar no educando a curiosidade aquela que busca o conhecimento, portanto insubmissa, e então, por extensão da idéia, formadora do senso crítico. Aprender criticamente é, em suma, formar a autonomia. Não é jamais, um estado de apropriar-se do conhecimento do mestre, mas um ato de formação e de interação da própria capacidade cognitiva do indivíduo com o meio. Assim, o mestre provém o aluno dos instrumentos apenas, do ferramental para a perfectibilização da formação crítica no indivíduo enquanto aluno.
Neste ato de formação da capacidade autônoma do indivíduo, surge uma das principais tarefas de importância do professor, qual seja, a de, considerando a visível importância do aprendizado e da execução de uma leitura crítica, em razão de ser ela a porta para todo o restante do processo

de crescimento humano, fomentar o aprofundamento da consciência desse mesmo indivíduo em construção, no sentido de ele vir a capturar o significado de tal importância em sua particular existência.
Segundo palavras de Freire (id. p. 32), Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Não se trata, segundo ele, de uma qualidade do professor, tampouco de uma metodologia de ensino, mas sim, deve inserir-se em um projeto maior e de mais alcance, ou seja, deve se dar um verdadeiro acompanhamento de todo o processo que é e que envolve a vida daquele indivíduo que vem junto a si aprender. Neste sentido, é básico que o modelo escolar como um todo seja construído no rumo da administração de uma conduta respeitosa quanto aos saberes inerentes ao meio social do indivíduo. Ao ensinar os conteúdos, o professor deve ser capaz de apresenta-los com elementos e subsídios saídos do cotidiano daquele que aprende, o que, por si só, já é um dínamo facilitador do aprendizado.
Não só o ato de aprender necessita da existência de senso crítico, mas também o ato de ensinar o exige, uma vez que se busque o rigor e a exatidão, na tentativa de ministrar os conceitos e os conteúdos, os atos e as demonstrações educativas. Baseado no rigorismo e na exatidão pode o professor administrar a curiosidade do aluno, conduzindo-o à inquietação e, portanto, à própria criatividade resolutiva de situações e desenvolvimento da autonomia.
Dentre os recursos que apresenta o mestre, é básico que demonstre aos seus alunos a coerência em sua postura humana e em suas idéias. O que diz precisa, necessariamente, andar casado com os exemplos que dá aos alunos. Assim, a formação moral, para que seja transmitida com toda uma base específica ou com todo um fundamento ético, necessita de um aprofundamento não só naquilo que se transmite, mas na própria atuação particular do professor. Esse aprofundamento necessário, no tocante à moral do educador, é exatamente o fator que poderá permitir-lhe uma participação livre do medo e do risco de expor suas idéias e seus conceitos, bem como isenta-o de uma atuação discriminatória quando é o outro indivíduo que se expõe. Trata-se de uma certeza no modus vivendi servindo de base ou de modelo indireto à formação de outro indivíduo




A experiência histórica, política, cultural e social dos homens e das mulheres jamais pode se dar "virgem" do conflito entre as forças que obstaculizam a busca da assunção de si por parte dos indivíduos e dos grupos e das forças que trabalham em favor daquela assunção (id. p. 47).
Quando entro em sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibições; um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho – a de ensinar e não a de transferir conhecimento (id., p. 52).
O saber científico que o professor apresenta aos alunos é de suma importância no processo de ensinar, mas nem de longe o é absoluto, na medida em que se deve dar espaço aos valores inerentes à formação tanto do caráter como do senso crítico, embasados que são em conteúdos intrínsecos ao que de humano possuímos. É preciso que se leve em consideração, tanto ao aprender quanto ao ensinar, as medidas possíveis das quais dispomos, seja as de superação, seja as de falibilidade na atuação particular a cada indivíduo.
É o meu bom senso que me adverte de que exercer a minha autoridade de professor na classe, tomando decisões, orientando atividades, estabelecendo tarefas, cobrando a produção individual e coletiva do grupo não é sinal de autoritarismo de minha parte. É a minha autoridade cumprindo o seu dever (id., p. 68).
Muita confusão se faz ainda, tanto nos meios como nos modelos escolares a respeito da questão da autoridade. Pessoas há que definem de forma confusa os limites entre a autoridade e o autoritarismo e, por extensão, da licenciosidade com a liberdade. Não é preciso que se utilize de elementos autoritários, a conseguir a adesão do educando ao modo de condução do processo escolar como um todo, tampouco na condução mais particular de sala de aula, mas que se possa dispor sempre, isto sim, do bom senso, da lógica construtiva e de um engajamento profundo, na busca da construção da pretendida autonomia.

APRENDER E ENSINAR

O conhecimento nao acontece de forma simultânea para todos os alunos.Por isso o professor deve entender e motivar o aluno com mais dificuldade para que aprenda e mesmo que tenha um ritmo mais lento e ao mesmo tempo não prejudicar o aluno com um entendimento mais aguçado.
Cada individuo tem uma forma de aprendizagem diferente,muitas vezes o aluno tem mais facilidade de entender certo assunto atraves de debates outros na pratica , e assim sucessivamente , há diferença no aprender e ensinar , pois o aluno precisa de conhecimento de certos assuntos , ter uma relação em sala de aula com colegas e professores e estar disposto a aprender.Já o professor que está ali para ensinar tem que passar informaçao ao aluno expor os seus conhecimentos com a matéria ensinada.
O conhecimento do aluno vem por etapas mas , muitas vezes , aprendemos sem necessidade de ser ensinado somos capazes de aprender ao ver alguém praticar algo , e quando formos realizar nos deparamos com o mesmo resultado daquele que se desbrusou em seus livros e depois de varias tentativas é que chegou ao resultado final.

Alfabetização e letramento

O ato de ler e escrever é um processo que começa mesmo antes do processo de alfabetização, pois quando nos deparamos com uma criança lendo um livro, revista sem estar alfabetizado, nesse instante elas estão realizando o que conhecemos por letramento.

Alfabetizar letrando significa orientar a criança para que aprenda a ler e escrever levando-a a conviver com práticas reais de leitura e escrita: substituindo as tradicionais e artificiais cartilhas por livros, por revistas, por jornais, enfim pelo material de leitura que circula na escola e na sociedade, e criando situações que tornem necessárias significativas práticas de produção de textos. (BECKER, 2000, pg 03)


Devido a isso, vemos que nos dias atuais precisamos incentivar nossos alunos a utilizarem os mais diversos materiais de leitura, provocar neles a criticidade e não só a leitura por ser obrigado a ler, pois essas crianças convivem em uma sociedade letrada, onde há os mais diversos recursos para a leitura e assim favorecer a alfabetização.

A alfabetização deve estar aliada ao letramento, pois assim esse processo torna-se mais prazeroso e torna-se algo mais próximo da realidade de nosso aluno. Dessa forma precisamos estar atentos que o letramento é um processo que ocorre durante toda a vida.





Alfabetizado aquele que sabe ler e escrever

Alfabetização, domínio da tecnologia da leitura e da escrita. Leitura de mundo, leitura da palevra. Paulo Freire se preocupava não necessariamente com as técnicas específicas que são necessarias a leitura, mas com a subjetividade da processo que requer técnicas(...) a técnica é sempre secundária e só é importante a serviço de algo amplo. Conciderar a técnica primordial é perder o objetivo da educação(...) é o processo que leva a necessidade das regras que precisa ser entendida.
Ser alfabetizado, isto é saber ler e escrever, tem se revelado condição insuficiente para responder adequadamente às demandas contemporâneas. É preciso ir além da simples aquisição do cádigo escrito, é preciso fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano, apropriar-se da função social dessas duas práticas; é preciso letrar-se. Se uma criança sabe ler, mas não é capaz de ler um livro, uma revista,um jornal se sabe escrever palavras e frases, mas não é capaz de escrever uma carta, é alfabetizada, mas não letrada. Alfabetização, no sentido que atribuí a esta palavra, é que se concentra nos primeiros anos de escolaridade. Concentra-se aí, mas não ocorre só aí: por toda a vida escolar os alunos estão avançando em seu domínio do sistema ortográfico.

Alfabetização e prazer

Existem muitos fatores que implicam em uma sala de aula,afinal estamos em um meio onde há seres humanos.Mas como alfabetizar com prazer?

Para responder essa questão é preciso saber o que os autores nos dizem sobre o assunto."É preciso elaborar uma nova teoria do conhecimento a partir dos interesses dos oprimidos,que lhes permita reelaborar e reordenar seus próprios conhecimentos e apropriar-se a partir dessa matriz, de conhecimento alheio"(gadotti,
1989,p.72).

Para alfabetizar o aluno é necessário que ele tenha prazer,nenhum aluno aprende quando não está sentindo prazer naquilo que faz,é preciso que o conteúdo tenha relação com a realidade do aluno."É a troca problematizadora que se estabelece entre homem e realidade que permite reiventar-se, ao mesmo tempo em que reiventa com os outros a própria realidade"(Freire,1980).

Se o aluno aprende mediante ao que ele faz e não o professor,não podemos dar o conteúdo pronto ao aluno,mas permitir que ele construa e é claro que temos que fazer nosso papel de problematizador,colocando desafios para que ele construa seu conhecimento.

Linguagem

REFLEXÃO

" A escola nem se quer assume as crianças como falantes! Há uma confusão constante de que a que não sabe escrever também não sabe falar". ( Ferreiro, 2001, p. 141 )
Muitas vezes nossas crianças acabam sendo "rotuladas" dentro das escolas. Existem as "mais espertas" e as "menos espertas". É claro que uma criança que convive num ambiente letrado, cheio de estímulos, onde existem materiais diversos ao seu alcance como: livros infantis, jornais, revistas, televisão, internet e pessoas com uma linguagem gramaticamente correta, irá desenvolver melhor a escrita e a fala dentro e fora da escola. Já crianças que pouco convivem com tais recursos, provavelmente terão maior dificuldade na escrita, pois estão inseridas em uma cultura que privilegia a linguagem popular.
( Carla Fraga, Gislaine Dias, Juliana Messaggi )

PREPARAÇÃO DO ESTÁGIO DO ESPAÇO-NÃO ESCOLAR

Nas primeiras aulas, discutimos sobre qual seria a nossa proposta, como seria esta experiência, perpectivas..., pensamos em um primeiro momento, em fazer o estágio em uma comunidade terapêutica...em Torres, chamada Renovar..., com dependentes químicos, mas a distância era um grande problema, e por fim o acesso a mesma era muito restrito..então mudamos para o centro de apoio psico-social...CAPS, localizado em Capão da Canoa, que trabalha com pessoas com os diversos problemas como drogas, depressão, agressão, mas os horários disponibilizados não atendiam nossa necessidade, seria muito longo, então o que fazer? Nossa professora juntamente conosco teve a idéia de fazer em uma comunidade carente em Xangri-lá, chamada Figueirinha. Fomos então visitar, fomos muito bem recebidos. Decidido,vai ser lá!Partimos para nosso projeto que foi baseado na construção e cultura dos brinquedos, com circuitos de brincadeiras. Numa breve colocação sobre o estágio posso dizer que foi maravilhoso, todas as crianças participaram com alegria e entusiasmo. Nas aulas lemos alguns textos como fundamentação, confeccionamos jogos e decidimos tudo o que iríamos realizar, a cada aula aprendemos sobre nossas idéias e as idéias de cada uma!!!!Percebi que o que Paulo Freire nos dizia sobre a pedagogia dominante é real e concreto, e o que fizemos foi tentar romper com esta pedagogia, que é fundamentada em uma concepção bancária de educação, tornando o educando um objeto que apenas recebe, não compartilhando as aprendizagens de educando e educador...NÃO É ISTO QUE QUEREMOS!!!!!!

ESTÁGIO NA COMUNIDADE

Estou fazendo meu estágiodo 7° semestre nem acredito... mas estou aqui pra dividir momentos tão maravilhosos que estão acontecendo comigo. Estou fazendo estágio no CCBC-Conselho Comunitário do Bairro Caravágio e lá estamos realizando oficinas de artesanato de material reciclável. Tenho 10 alunas maravilhosas que raramente faltam as aulas pois estão com sede de conhecimento. Resolvi desenvolver este trabalho, porque eu gosto muito de artesanato e decidi divir este conhecimento com pessoas que realmente estivessem afim d aprender algo q podem lhes dar retorno, com as ofocinas de material reciclável estamos desenvolvendo técnicas que futuramente as alunas poderão ter uma fonte de renda e esse é o tema do meu projeto de estágio: Artesanato de Material Reciclável como Fonte de Renda e ele se chama Reciclar e Aprender.
Hoje tivemos a participação de uma artesã da Casa do Artesão e a mulheres ficaram muito entusiasmada, aprendemos a fazar bijuteria de latinhas foi muito bom...
Trabalhar na comunidade está sendo para mim uma realização assim como estou me descobrindo cada vez mais na educação de jovens e adultos. Cada vez mais claro eu sinto o retorno e reconhecimento do trabalho com jovens e adultos e esse retorno está compensando todas as horas e investimentos que estou fazendo neste estágio, é muito melhor que o do 5°. Estou muito feliz, sábado passado tivemos a visita da Prof. Anilda, tiramos fotos e eu disse que vai sair no jornal, elas estão a mil com muita espectativa e isso me realiza quando aqueles olhos vêm empolgados sempre para a aula seguinte....

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